20 de março de 2017

Rússia mostra descontentamento quanto a sistema THAAD na Ásia Oriental

Lavrov: implantação antimíssil dos EUA na Ásia-Pacífico "desproporcional" à ameaça de Pyongyang





20 de março de 2017


A decisão da Coréia do Sul de implantar o sistema antimisileiro THAAD dos EUA é desproporcional à ameaça da Coréia do Norte, que foi expressa como justificativa por Seul e Washington, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov.
"Nós chamamos a atenção para os sérios riscos colocados pelo desdobramento do sistema global de mísseis antibalísticos dos EUA na Ásia-Pacífico", disse Lavrov depois de se encontrar com seu homólogo japonês, Fumio Kishida, em Moscou. Os dois ministros se encontraram ao lado de seus respectivos colegas militares, o ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, e o ministro japonês da Defesa, Tomomi Inada.
"Temos expressado nossas avaliações, segundo as quais, se alguém quiser lidar com as ameaças colocadas pela RPDC, a criação de tal sistema ABM, bem como escalar armas para a região são uma resposta longe de proporcional", disse Lavrov.
Ele acrescentou que tanto Moscou como Tóquio condenam a violação de Pyongyang de resoluções do Conselho de Segurança da ONU restringindo seu desenvolvimento de mísseis e nuclear. A Rússia acredita que as sanções internacionais impostas contra a Coréia do Norte por desafiar o conselho "não devem ser percebidas como um instrumento de punição, mas sim como um estímulo para encaminhar a situação de volta à política e às negociações".
A Coréia do Sul decidiu implantar o sistema THAAD, que deverá estar operacional em agosto, dizendo que era necessário proteger de um possível ataque com mísseis da Coréia do Norte. A implantação irritou a China, que acredita que o sistema americano compromete sua segurança nacional. Pequim está retaliando contra Seul com uma rodada de medidas econômicas, atingindo o turismo coreano e exportações para a China.
A Rússia tem preocupações semelhantes sobre o desdobramento da ABM pelos Estados Unidos na Europa Oriental. Washington afirma que o sistema é necessário para proteger os membros europeus da Otan de um ataque do Irã e desdenha das críticas de Moscou.

3 comentários:

JHON disse...

ENQUANTO EXISTIR ARMAS NUCLEARES NEM UM PAIS NUNCA MAIS VAI ATACAR OUTRO ENQUANTO O MUNDO FOR MUNDO VAO SO LATIR

edson jesus disse...

você quer dizer que os Estados Unidos nunca vao atacar um pais que tenha armas atômicas né? pois como sao covardes,so atacam e invadem,os paises pequenos e que nao tenham como se defender.Este caso da coreia é armado, para justificar o implante do tal THAAD, pois a China e Rússia estao uma ferra com os covardes Americanos.no fim todos nao fazem nada.tudo covardes.

Romeu Campos disse...

Pôxa, deve ser por isso então que não temos mais guerras neste pacífico planeta. Os poucos latidos e corriqueiros rosnados, que todos escutamos, deve se tratar de cães anti sociais defendendo território.

Desde o advento da bomba atômica, até estes nossos dias, contabilizamos algo como um brevíssimo peido no tempo. Quanto mais gerações assistirem está pax nuclear garantidora de paz (desculpem a redundância), mais próximos estaremos do final desta mesma paz.

Há relatos de que após a queda da URRS, cerca de 80 ogivas nucleares sumiram da Rússia. Ninguém conhece seu destino. Na minha opinião falar de paz, num planeta repleto de beligerância, se trata de puro non sense. Toda vez que leio está defesa da bomba, me recordo de um dos filmes da série cinematográfica "Planeta dos Macacos" (ainda com Charlton Heston), onde uma comunidade de mutantes vivia no subterrâneo à adorar um míssil atômico. O mesmo tipo de arma que lhes havia transformado em monstros.